domingo, 29 de junho de 2014

Só uma nota

O mundo em festa e o coração pesa. O egoísmo aparece em frestas obscuras. Como saber? Como pensar sobre o que se esconde na profundeza da alma do outro? Desgosto.Tantos caminhos...o verde, o lago, o sonho. E a pedra vira poeira e faz névoa. E faz chover. E faz chorar. E quem será capaz de amanhecer e fazer cais?

domingo, 22 de junho de 2014

A certeza das incertezas

Sempre que leio certos versos,
tenho mais certeza de que tudo foi incerto.

A vida e a velha filosofia da aspirina em copo de água...

Por vezes quero quebrar o tempo, estraçalhar o relógio
e sair correndo pelos quintais da encosta,
brincar de esconde-esconde entre as roupas cheirando a amaciante.
Amacia um pouco a existência, mas tudo volta a doer.
Toda queda dói, mas nasci para me curar.

Entre Madre Tereza e Dom Quixote, existo eu.
Doçura e loucura.
Missão e sonhos.
Bondade e coragem.

 Invento moinhos que não são gigantes.
Gigante mesmo é o meu coração e seu livro de ponto.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Veredas

A vida se destina a dividir
lugar para o escritório
pano de copa
onde ficará o sofá
luz minha, água sua

Amor nos tempos de praticidade
amor com obrigações e verdades
amor que Platão abandonou

O feijão do Chico
faz a gente ficar de bico
                            [calado.

O importante é isto:
o alimento.
E se tempera com o que se tem.