Vejo tanta beleza na feiura.
Vejo tantas possibilidades nas negativas.
Cansa-me
esse mundo de Narcisos.
Espelhos...
Espelhos...
Espelhos...
É água.
É fundo de rio.
Espero
que a chuva leve...
os olhos, o vidro,
a passagem.
A beleza esgarça
e o vazio consome
o homem que insiste em esvaziar.
Espero que a chuva leve.
E eleve
as almas desgastadas pela imagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário