domingo, 18 de outubro de 2009
Pretérito imperfeito
E os olhos não sintonizam nenhuma cor ou riso e não irão experimentar jamais o futuro do presente...O indicativo não indica nenhum caminho certo, são apenas curvas cheias de vento e de lombadas, o terreno dos planos ficou para trás.
Decidiu renunciar ao amor. Será que fez certo? Foi ser literatura, quis ser apenas verso. Rompeu com os paradigmas dos sentimentos e foi sentir-se, escondendo-se por trás das palavras para revelar-se como um papel em branco com pingos de tinta, abstração de imagem e de letras, voracidade, fome, voz do silêncio.
(Juliana Trentini)
Aperitivo poético:
meio verso de lamento
sorrisos são sempre fáceis
assim como o choro
percorrendo a face
o difícil é:
não poder compartilhar tudo
e despejar suas incertezas
na cama de um quarto escuro
(Juliana Trentini)
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Não me escondo atrás das palavras... aliás, elas revelam o amor: função delas.
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