quinta-feira, 9 de abril de 2009
"Bom é corromper o silêncio das palavras"(Manoel de Barros)
Hoje, corrompi o silêncio! Gritei ao mundo, dei-me uma carta de alforria.
E como alguém que desafia a calmaria, sou alguém que conta um conto e aumenta um ponto. Então... Eros e Psiquê(by Juliana Trentini):
Psiquê, estais perdoada! - Disse Eros, com voz arrastada.
Estou?Ainda me amas? Podemos viver um sonho de uma noite de verão? – perguntou Psiquê entusiasmada.
Sim, o perdão tem. O amor é eterno. O sonho de uma noite de verão foi apenas uma noite divertida de confusão. Quando você acendeu a luz, apagou-se a chama do respeito e da confiança. O amor não é cego, mas ele fecha os olhos e se entrega suavemente, pisa em cacos, sangra, chora, mas permanece mazelado e confiante.
Psiquê se desmancha em lágrimas, Eros voa...ela povoa a terra mortalmente amargurada e ele explora a dor entre as nuvens, imortalmente condenado a amar incondicionalmente.
Alguém foi feliz nessa história? Não!
E existe felicidade eterna quando se ama? Também não.
Você deseja não amar jamais? Duvido!
Eu? Eu...
Psiquê
sendo Psiquê
meu ato falho é enxergar.
quem ama convencionalmente é cego, insano
escuto a voz do desengano
acendo a luz e queimo as possibilidades
dei asas à liberdade
minh’alma
abandonou o amor
e abraçou a saudade.
(Juliana Trentini)
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To lendo aos poucos... prestando atançao aos muitos.
ResponderExcluirJuliana... já li esse post de Psique e Eros umas seis vezes... e cada vez o acho mais interessante...
ResponderExcluirnão sei bem o que dizer... ainda me surpreendo há cada leitura de seus versos...
ResponderExcluire eu com as coisas que você diz =)
ResponderExcluirencantada...